Olá meu Brasil Baronil!
A postagem de hoje é especial e sabe por que? Ela foi feita em parceria com a Daniela Kanno do blog Bibliotecária Leitora!
Ela leu a resenha da semana anterior onde eu indicava leituras brasileiras que fugiam do padrão ” Machado de Assis feat Amigos” e indicou mais seis livros que ela já leu e que são ótimos!
E claro que preciso compartilhar isso com vocês! Vamos lá!
Sangue Azul, da Ana Carolina Delmas
(já se tornou um dos meus favoritos da vida)
Olívia Spenser era uma garota comum. Ou ao menos era o que pensava, até conhecer Nicolas e descobrir que ele e o mundo à sua volta não são o que parecem ser. Mas aceitar esse novo universo não será o mais difícil. Acompanhando o verdadeiro despertar de sua vida, um grande perigo rondará sob a forma de uma profecia e de um inimigo cruel. Depois que tudo ganhar um novo sentido, ela terá que treinar habilidades e lutar com todas as suas forças para defender aqueles a quem ama. Fugas, batalhas, descobertas e sacrifícios serão feitos em busca do equilíbrio entre o bem e o mal. E por um mundo em que o verdadeiro amor possa viver em paz.
Enigma, da Rita Pinheiro
(muito bacana o universo que ela constrói)
Mundo Interdito – — Meu povo gosta de dinheiro, carros, roupas, sapatos e outras coisas que até agora não vi aqui — retrucou ele com cara de deboche.
— Sim, mas temos muitas montanhas de pedras que vocês consideram valiosas para fins diferentes dos nossos, mas aqui elas são preciosas para nos fortalecerem como pessoas.
— Então o bem mais precioso de vocês é o ouro e outras preciosidades, não são muito diferentes de nós — concluiu ele.
— Não, Narciso, nosso bem mais precioso é o amor, sem ele não saberíamos aproveitar o poder da natureza, nem poderíamos nos desenvolver como seres humanos, nossas vidas seriam vazias e sem sentido. O amor é a única coisa que não pode faltar aqui, é o nosso alimento diário, o ar que respiramos é a base de tudo.
Sombras do medo, da Camila Pelegrini
(uma lindeza!!)
Em um futuro pós destruição em massa, provocada pelas guerras humanas e desastres naturais – para os quais os humanos também contribuíram grandemente – o mundo é dividido em 5 grandes regiões. Em cada uma delas vivem ordinários e singulares, pessoas com ambições completamente diferentes. Estes dominam o mundo. Aqueles tentam tão somente sobreviver.
E ao viverem dessa forma, a bondade beira à extinção. O caos reina em seu lugar, despertando forças malignas que há muito esperam para serem alimentadas.
A maior guerra de todos os tempos finalmente começa e a humanidade já se encontra em desvantagem.
E em meio a tanto ódio e destruição, será o amor capaz de afastar as Sombras do Medo?
O centauro no jardim, do Moacyr Scliar
No interior do Rio Grande do Sul, na pacata família Tratskovsky, nasce um centauro: um ser metade homem, metade cavalo. Seu nome é Guedali, quarto filho de um casal de imigrantes judeus russos. A partir desse evento fantástico, Moacyr Scliar constrói um romance que se situa entre a fábula e o realismo, evidenciando a dualidade da vida em sociedade, em que é preciso harmonizar individualismo e coletividade. A figura do centauro também ilustra a divisão étnica e religiosa dos judeus, um povo perseguido por sua singularidade.
Guedali cresce solitário, excluído da sociedade, e o isolamento o leva a cultivar o hábito da leitura. Inteligente e culto, é ele quem conduz a narrativa, feita a partir do dia de seu 38° aniversário, comemorado entre amigos num restaurante de São Paulo.
O centauro rememora sua vida desde o nascimento em Quatro Irmãos, passando pela juventude em Porto Alegre, onde se casa com Tita – também centaura -, até chegar ao Marrocos, onde o casal vai tentar um cirurgia que os transforme em pessoas normais.
Depois de inúmeros percalços, Guedali acaba voltando para São Paulo e o desenlace desconcertante de suas lembranças completa com profundidade essa narrativa provocadora.
Canibais, do (lindão) David Coimbra
Em Canibais, seu primeiro romance, David Coimbra revisita um episódio célebre do passado porto-alegrense: o caso do linguiceiro. Em meados do século 19, o açougueiro Ramos e sua mulher, Catarina, assassinaram dezenas de pessoas e utilizaram os cadáveres para fazer lingüiça, transformando os habitantes da Porto Alegre de então em involuntários canibais.
O busto de Adão e outras poesias, do Bruno Felix!
Com um estilo moderno e irreverente, o autor destila ensinamentos de sabedoria em boa parte da obra, permeada ora por poemas de amor, ora por ácidas e bem humoradas críticas sociais. Tudo isso acontece em uma conexão dos poemas, seja através de lugares e situações, ou de riquíssimos personagens que interagem em diferentes poemas, todos escritos sob o olhar honesto do poeta, ou seja: um espelho de sua realidade e vida.
O “Livreto de Sonetos” traz um colorido especial à obra, agradando ao leitor mais purista, não se limitando aos tradicionais sonetos de amor.
Antes de finalizar a obra, com os quatro cantos de vinte quartetos, cada da moderna epopéia “O Busto de Adão”, o poeta presenteia o leitor com um suave e surreal “Caderno de Haikai” que apresenta brilhantes metáforas agregando ao livro uma graciosa leveza.
Espero que tenha gostado!
E fiquem a vontade para comentar!
Beijo, outro, tchau!
Aiii que lindo!! E esqueci de falar…. O David e o Moacyr são gaúchos… então bastante da escrita do moacyr, nós vemos na escrita do David (que se inspirou nele). São muuuuito bons!!
Beijos… e obrigada!! kkkkkkk
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Que lindeza ver o Sombras por aqui! Obrigada, meninas, por isso! Dani, vc é demais! ❤
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Ai que emoção ver você por aqui! 😍
Camila seu livro está na minha lista de leitura e fiquei encantada com a capa dele! Fico muito feliz quando vejo um livro nacional bem feito como o seu!
Parabéns e obrigada pela visita!
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❤
Obrigada, Ana, de verdade! Espero que tenha a oportunidade de ler o Sombras e que goste :)))
beijão
ps: vou visitar sempre
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😀 😀
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